Entre todas as informações que circulam sobre o COVID-19 (ou coronavírus) no mundo todo, a maior recomendação é: fique em casa. Desta forma, outros conceitos como quarentena e isolamento social foram absorvidos pela população mundial, mesmo que não tivessem sido explicados anteriormente e nem fizessem parte da vida das pessoas.
Não podemos deixar de lado a importância dessa campanha para que todos fiquem livres do contágio e principalmente da doença o mais rápido possível. Com a pandemia, ir visitar aos avós, por exemplo, tornou-se um risco iminente, assim como outras atividades diárias, como passear em parques, ir à academia de ginástica ou ao shopping. Para que você continue em casa, o Portal Pós te explica o que significam, na prática, esses novos conceitos. Confira!
O que é quarentena?
É a medida adotada para conter a doença. Desta forma, não necessariamente durante 40 dias – como o nome sugere, trata-se da forma de evitar o máximo de contágio possível, com o impedimento da circulação entre lugares de convívio público. É uma medida mais do que necessária para diminuir a propagação.
No caso do coronavírus, o tempo recomendado entre a descoberta da presença do vírus e o período máximo de incubação é de 14 dias. Logo, ficar em quarentena – dependendo da situação local, pode durar mais ou menos dias. Quem teve contato com pessoas portadoras do coronavírus, tem obrigação de ficar em quarentena por, no mínimo, o período indicado.
Assim, quem tem a opção de ficar em casa, mesmo que não apresente os sintomas, deve ficar em quarentena, respeitando os espaços sociais previstos, sem se esquecer de lavar as mãos continuamente, higienizar objetos e manter as roupas e espaços limpos. A higiene é uma grande aliada ao combate do COVID-19.
Isolamento social
O isolamento social funciona para quem teve o diagnóstico positivo para o coronavírus ou mesmo contato direto com pessoas que testaram positivo para a presença do vírus. Desta maneira, quem tem sintomas leves, precisa se manter em casa, preferencialmente distante do convívio com outras pessoas.
No entanto, lembre-se: se os sintomas não forem relativamente brandos, o hospital é o melhor lugar para que o tratamento seja aplicado. Lá, o paciente será mantido em isolamento hospitalar. Com similaridades com uma gripe mais forte, é muito importante que as pessoas busquem auxílio médico somente para os casos de terem tido contato com pessoas infectadas, viajado para regiões de alto contágio ou que estejam apresentando insuficiência respiratória grave.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) ainda não declarou a existência de nenhum medicamento comprovadamente eficaz para o coronavírus. Por isso, cuidado com as fake news e mensagens disseminadas aleatoriamente, sem fontes seguras de informação.
Uso de máscaras
Se sair de casa é inevitável para você, o uso de máscaras é altamente recomendado. No entanto, com a falta de máscaras cirúrgicas no sistema de saúde, justamente para a proteção de quem está na linha de frente da doença, as recomendações são de uso de máscaras de tecido, entre outros materiais.
Faça em casa:
- Use tecidos como TNT, tricoline, algodão;
- Lave-os bem e deixe secar;
- Recorte um quadrado de dimensões aproximadas a 30X30 cm;
- Dobre o tecido em quatro vezes;
- Nas pontas dos lados esquerdo e direito, coloque elásticos (pode ser elástico de costura ou para prender o cabelo);
- Dobre as pontas, voltadas ao centro do tecido, de forma que este elástico fique preso;
- Use cola ou costure as extremidades;
- Lembre-se de usar a máscara apenas uma vez e por poucas horas. Depois, a máscara caseira deve ser lavada novamente;
- Procure não colocar as mãos diretamente no meio da máscara. Use os elásticos para colocar nas orelhas.
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