O que é banco de talentos? Quais são os benefícios? Confira!

perfil de especialistas para ilustrar texto sobre o que é banco de talentos

Se você já teve contato com as etapas de um recrutamento, do lado da empresa contratante, você já sabe que esse processo é difícil, longo e complicado, certo? Por isso, os profissionais de Recursos Humanos podem usar algumas ferramentas para otimizar o momento de seleção e contratação. E para isso, é fundamental saber o que é banco de talentos.

Ele é um dos recursos mais inteligentes e estratégicos para o departamento de recrutamento, e a sua construção pode ser mais simples do que você imagina. Para descobrir tudo sobre os bancos de talentos, compreendendo o que são, seus benefícios e formas de criar um, continue lendo o artigo. 

Abaixo, você encontrará todas as respostas e explicações, que poderão revolucionar o dia a dia dos recrutadores e profissionais de RH. Então, que tal começar entendendo exatamente o que é um banco de talentos?

O que é banco de talentos?

O banco de talentos é uma espécie de banco de dados, que reúne informações sobre profissionais que podem ser potenciais candidatos. Ele contém dados como nome, formação, experiência profissional, habilidades, idiomas, idade, telefone, e-mail e muitas outras informações, que podem variar de acordo com cada empresa.

No geral, ele é construído com base nos currículos enviados em processos seletivos anteriores. Contudo, essa não é uma regra, como vamos explicar nos próximos tópicos. 

Dessa maneira, ele concentra os dados tanto de profissionais externos quanto de funcionários atuais da companhia, que podem ser considerados para promoções e processos seletivos internos.

Afinal, como a empresa já sabe que os seus colaboradores combinam com a organização, conhecendo seus pontos fortes e fracos, muitas vezes pode ser interessante recrutar dentro da própria companhia.

Quais as vantagens de um banco de talentos?

Manter um banco de currículos traz uma série de benefícios para o departamento de Recursos Humanos, como você deve imaginar.

Coletar currículos toda vez que a empresa abre uma nova vaga, ou precisa preencher uma posição, pode ser extremamente trabalhoso, demorado e complicado. Como os profissionais da área precisam avaliar todos os CVs de maneira cuidadosa, abrir um processo seletivo generalizado pode não ser a melhor estratégia em todos os casos.

Agilidade para momentos de urgência

Por isso, usar os tempos de calmaria para receber currículos, analisá-los e categorizá-los é uma maneira de se preparar para os momentos mais turbulentos. Por exemplo, se a empresa tiver uma demissão inesperada e precisar de um novo profissional com urgência, o banco de talentos pode ajudar.

Afinal de contas, a companhia já terá uma lista de potenciais candidatos qualificados, atualizada a todo o instante, podendo filtrar os currículos pelas necessidades do momento para ser assertiva e entrar em contato com profissionais que se encaixam no perfil da vaga.

Oportunidade de contar com profissionais mais diversos

Além disso, a pressa para encontrar um novo colaborador pode prejudicar as políticas de diversidade e inclusão, sabia? Diversas vezes, pensando apenas em conseguir um novo profissional em tempo recorde, as empresas recorrem à famosa “indicação”. Assim, colaboradores atuais podem indicar profissionais para a vaga, agilizando o trabalho do RH.

Contudo, essa prática pode fazer com que todos os colaboradores da companhia tenham perfis parecidos. Isso dificulta que candidatos com outras vivências, realidades e pontos de vista tenham a mesma oportunidade de concorrer à posição, diminuindo a diversidade nas equipes.

Por outro lado, quando a empresa investe na construção de um banco de talentos robustos, ela tem a oportunidade de incluir dezenas de perfis profissionais, garantindo que todos terão a mesma chance quando uma vaga aparecer.

Redução de gastos

Todavia, os benefícios não param por aí. Anunciar vagas e estruturar processos seletivos é custoso, e pode ser bem caro para as empresas. Então, quando elas organizam um banco de currículos para futuras vagas, elas também conseguem economizar.

Como montar esse repositório?

Essa ferramenta é bastante interessante, certo? Então, qual é a melhor maneira de estruturá-la? Como é possível montar, de fato, um banco de talentos?

1 – Tenha uma ferramenta ou sistema para organizar os currículos

O primeiro passo é ter uma ferramenta ou desenvolver um sistema para manter tudo organizado. Afinal, abrir uma pasta no computador e colocar vários currículos lá dentro não é criar um banco de talentos, combinado?

Para isso, você pode usar ferramentas existentes, como softwares de gestão de recrutamento, ou criar um sistema que funcione para a sua empresa. Pode ser que, em alguns casos, uma boa planilha consiga concentrar os currículos, principais informações e filtros para manter a organização e conseguir identificar dados antigos.

2 – Inclua os melhores candidatos de processos seletivos passados

Decidiu como será o seu banco? Então chegou a hora de alimentá-lo. Para começar, inclua o currículo dos melhores candidatos de processos seletivos passados.

Caso tenha um tempinho, vale a pena checar se o perfil do profissional se mantém o mesmo, ou se de repente ele fez uma transição de carreira e agora não se encaixa na sua empresa. Para isso, redes como o LinkedIn podem te ajudar.

3 – Conte com uma página para receber currículos

Por mais que currículos de outros processos sejam valiosos, bem como o perfil de candidatos ao longo de outros momentos de recrutamento, você não pode se basear apenas neles.

Sendo assim, uma excelente maneira de receber mais currículos é tendo uma página específica para isso. Muitas empresas abrem páginas de banco de talentos em seus sites, com caixas de contato ou e-mails dedicados para receber tais documentos a todo momento.

4 – Adicione profissionais identificados de outras maneiras

Identificou profissionais interessantes no LinkedIn? Bateu um papo legal em um evento? Fez networking com alguém que poderia ser um bom candidato? Então aproveite para incluir todas essas pessoas no arquivo.

Todos os momentos e ambientes podem ser estratégicos para encontrar potenciais futuros colaboradores. Então, não perca oportunidades e faça com que seu banco de talentos fique cada vez mais robusto.

5 – Cuidado com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

A Lei Geral de Proteção de Dados, conhecida como LGPD, precisa ser levada em consideração na hora de criar um banco de currículos.

Ela regula o tratamento de dados pessoais no Brasil, e tendo em vista que o seu sistema terá informações pessoais, é fundamental conhecer a Lei para que ela seja cumprida de forma integral.

Para isso, conte com o seu departamento jurídico ou recorra a consultorias especializadas.
Agora que você aprendeu o que é banco de talentos, que tal melhorar ainda mais a sua atuação profissional? Invista em pós-graduação EAD e deixe o seu currículo ainda mais atrativo, ganhando os holofotes em processos seletivos e também na avaliação de bancos de currículos.

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