Você já parou para pensar se sua inteligência emocional está saudável? Fazer esse tipo de avaliação não costuma ser uma prioridade na carreira. No entanto, essa é uma competência emocional importante para lidar com pressão, enfrentar desafios e ser capaz de solucionar problemas.
São poucas as profissões onde não é necessário interagir com outras pessoas. Porém, na vida em sociedade, precisamos estar preparados para lidar com diferenças e saber como agir quando nos deparamos com desafios.
É claro que passamos por momentos estressantes, no trabalho ou vida pessoal e não somos capazes de nos desligar do que acontece em casa ou na carreira. Mas não entender as emoções que está sentindo e ignorar os sentimentos pode trazer consequências negativas, seja ao perder a paciência com alguém, seja não ser capaz de resolver um problema e deixar a solução na mão de outras pessoas.
O que é inteligência emocional?
Como o nome já diz, a inteligência emocional é a capacidade de uma pessoa lidar com suas emoções. Pessoas com essa capacidade bem desenvolvida têm mais facilidade em compreender seus sentimentos e encontrar formas de administrá-los adequadamente.
Na prática, isso significa não se levar por impulsos, mas sim desenvolver uma mente analítica, capaz de processar o que está sentindo e tomar o controle das próprias emoções.
O desenvolvimento da inteligência emocional é importante em todos os aspectos da nossa vida, pois permite criar relações mais saudáveis, pautadas no diálogo e não apenas em um momento de exaltação.
Além disso, essa competência permite ter mais cuidado e atenção ao sentimento das pessoas ao redor, gerando empatia e mais confiança. No trabalho, isso permite um melhor trabalho em equipe e uma relação mais harmoniosa.
Os pilares da inteligência emocional
Foi Daniel Goleman, psicólogo, escritor e PhD pela Universidade de Harvard, quem popularizou o termo “inteligência emocional”, além de difundir essa habilidade por meio de cinco pilares. Confira:
1 – Autoconsciência
Em geral, nossa resposta emocional para determinado acontecimento vem por impulso, porém, o que Goleman avaliou foi a possibilidade de compreender esse sentimento antes de tomar uma atitude.
Assim, o primeiro pilar diz respeito a essa capacidade de se conhecer melhor e saber avaliar as situações para agir de maneira responsável. Tudo começa, então, com a autoconsciência, ou seja, um esforço ativo para compreender as emoções.
2 – Autorregulação
A seguir, vem a pergunta: o que fazer com esses sentimentos. Imagine um cenário onde duas pessoas estão tocando um projeto no trabalho, mas acabam discordando em determinado ponto.
Algumas pessoas, agindo por impulso, podem começar uma discussão, ou sair falando mal do colega. Ao entender esse sentimento de raiva ou frustração, é possível também avaliar como prosseguir.
3 – Automotivação
A automotivação está relacionada aos propósitos de uma pessoa, seus objetivos profissionais e seus estímulos para trabalhar. Isso ajuda a controlar as emoções, pois coloca as metas em primeiro lugar e mantém o profissional focado.
Assim, ele tem mais facilidade para lidar com os desafios e buscar resultados positivos. Por isso, também está ligada à confiança e a acreditar no próprio potencial.
4 – Empatia
Como falamos, a inteligência emocional nos permite desenvolver empatia, afinal convivemos com pessoas com histórias e experiências de vida diferentes das nossas, logo, também têm opiniões distintas.
Ao saber lidar com as próprias emoções, as pessoas também compreendem a importância de valorizar o sentimento dos outros, e são mais aptos a resolver as situações por meio do diálogo.
5 – Habilidades sociais
Por fim, o quinto pilar se refere à capacidade de se relacionar, construindo vínculos com base na gentileza e respeito. Com habilidades sociais somos capazes de construir conexões duradouras e, na carreira, isso tem impacto desde a relação no dia a dia com colegas e gestores, até a capacidade de fazer networking.
Como avaliar a inteligência emocional?
Como vimos, essa habilidade tem um importante papel em nossa vida pessoal e profissional. Na carreira, abre portas e ajuda na reputação, fazendo com que o colaborador crie boas relações e serve até para inspirar as pessoas a agir da mesma forma.
No dia a dia, permite que as pessoas não se desesperem frente a um imprevisto e transformem pensamentos negativos e ações lógicas que permitam lidar com a questão. Mas como saber se tem essa habilidade desenvolvida? Confira os sinais:
1 – Trabalha bem mesmo em momentos desafiadores
Todo mundo passa por dias em que parece que o mundo está desabando. Quem tem controle emocional sabe lidar com essas situações, consegue priorizar o que é mais importante, e tem serenidade para encontrar soluções.
Para ajudar nesse aspecto, os profissionais devem seguir em busca de novos conhecimentos. Se a autoconfiança é um pilar da inteligência emocional, se especializar vai oferecer mais ferramentas técnicas para resolver situações sem se desesperar.
Ao fazer a pós-graduação Anhanguera, o profissional se torna mais equipado para enfrentar esses desafios.
2 – É flexível e se adapta com facilidade
Em um mercado de trabalho que se transforma rapidamente, algumas pessoas encontram dificuldades em lidar com mudanças, e deixam suas emoções tomarem conta. Quem trabalha a inteligência emocional não se deixa levar por inseguranças ou medo, mas sim se adapta ao cenário que tem disponível.
3 – Tem paciência com todos
É mais fácil apontar o que há de errado no trabalho dos outros do que reconhecer seus pontos positivos, mas isso só torna as relações mais complicadas. Ter paciência para lidar com pessoas que não se comportam como nós gostaríamos cria relações frutíferas e é um indicativo que a inteligência emocional está saudável.