Você já ouviu falar em Comunicação Alternativa? Pois esta é uma área que deve receber cada vez mais atenção dentro do campo da Educação nos próximos anos. Ela está ligada a melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência e que têm limitada a sua capacidade de comunicação.
Profissionais ligados ao ensino, bem como aqueles que trabalham na área da saúde, com intersecção a esse tipo de tema, podem se aprofundar nestes estudos e práticas pedagógicas. O maior objetivo desse profissional é aumentar o nível de inclusão. Se você ainda tem dúvidas sobre o que é educação especial, vale seguir o guia abaixo:
O que é educação Especial com Ênfase em Comunicação Alternativa?
Esse tipo de educação com ênfase na chamada Comunicação Alternativa é necessário para lidar com crianças com paralisia cerebral sem o que se chama de “fala oralizada”, ou seja, que consigam verbalizar plenamente o que estão sentindo.
O termo é uma tradução do inglês, mais precisamente da expressão “Augmentative and Alternative Communication”, e reúne métodos de estabelecer diálogo com pessoas com deficiência as quais, muitas vezes, não falam ou escrevem propriamente. A compreensão do que é dito ou escrito precisa ultrapassar as possíveis limitações do aluno.
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Através dessas técnicas, o profissional consegue se relacionar com pessoas com algum tipo de paralisia cerebral ou autismo não-verbal, por exemplo, valendo-se da leitura de expressões corporais, faciais, gestuais e emissão de sons. Neste cenário, essa são formas também de comunicação. Trata-se de fazer a estimulação correta e persistir em um trabalho que exige paciência, dedicação e empatia.
Para quem se destina?
O curso tem como público-alvo qualificar profissionais como pedagogos, professores, assistentes sociais, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros, mas nada impede que outras pessoas com interesse na área da educação possam se especializar em melhorar a comunicação com pessoas com deficiência.
Atender às demandas específicas deste grupo no processo de aprendizagem faz parte das atuais da sociedade e da busca por diversidade. O maior convívio de outras parcelas da comunidade com pessoas que possuem deficiência é um tema em alta em um mundo que se pretende mais diverso.
Além de ajudar a criar ambientes de maior integração, autonomia, desenvolvimento e aprendizagem para esses alunos, os profissionais que se especializam em um curso como Educação Especial com Ênfase em Comunicação Alternativa também acabam influenciando e mudando a cultura da instituição onde atuam. Ficam responsáveis, muitas vezes, por treinar até mesmo outros funcionários que trabalham com eles.
Cabe a esses profissionais criarem um atendimento especializado nas escolas regulares, bem como identificar mudanças que possam ser feitas de maneira a tornar esses centros multifuncionais, capazes de receber as pessoas com deficiência e garantir o aprendizado.
Agora que você já sabe o que é educação especial, vale refletir se esta não é uma área que te desafia, pois há espaço para quem atua com esse tipo de especialização brilhar no mercado de trabalho. É cada vez mais urgente acelerar a inclusão de pessoas com deficiência e as estruturas escolares estão entre as primeiras a precisarem se adaptar corretamente para isso.
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