Plano de desenvolvimento profissional: saiba como montar o seu

mão em destaque com caneta em um caderno para simular anotações do plano de desenvolvimento profissional

Ter o emprego dos sonhos e alcançar sucesso na carreira estão entre os principais objetivos de muitos profissionais. Afinal, receber uma promoção significa reconhecimento e, também, retorno financeiro. E é aí que criar um plano de desenvolvimento profissional se torna uma ferramenta importante. 

O chamado Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) vai te ajudar a tirar as ideias do papel e encontrar meios para enfrentar desafios, se desenvolver pessoal e profissionalmente, e aproveitar melhor as oportunidades. 

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O que é um plano de desenvolvimento?

O planejamento do Plano de Desenvolvimento Individual serve como um meio de contribuir para o desenvolvimento da sua carreira, auxiliando no aprimoramento de competências que são importantes para um avanço de cargo – e, de certa forma, atende também às necessidades da empresa ao ajudar no desenvolvimento dessas habilidades.  

Quase como um roteiro, esse plano serve para estabelecer prazos e cumprir as metas, mantendo o foco para as ações de desenvolvimento profissional – te levando de onde você está para onde quer chegar – e para se tornar um trabalhador de alta performance, multiplicando resultados. 

Como criar um plano de desenvolvimento profissional?

O melhor jeito de criar um plano de desenvolvimento profissional é definir os objetivos e, a partir disso, começar a alcançá-los. Quer aprender? Confira as dicas abaixo.

1 – Delimite um objetivo

O primeiro passo é definir um objetivo específico. Pense no que você mais quer. Isso pode ser uma promoção, finalização de um determinado projeto em andamento, iniciar um projeto novo, transição de carreira ou até mesmo um desejo voltado para o âmbito pessoal que agregue no seu trabalho, como desenvolver determinada habilidade, por exemplo. 

Leia também: Como desenvolver novas habilidades no dia a dia?

2 – Identifique as competências necessárias

Quando souber onde deseja chegar, você precisa identificar quais são as competências necessárias para atingir esse objetivo. Para isso, é necessário observar quais são seus pontos fortes (considerados diferenciais) e fracos (onde há espaço para melhorar). 

A escolha dessas características é o que determinará o sucesso do seu planejamento. É um exercício de autoconhecimento para selecionar as habilidades que sejam relevantes para alcançar os objetivos estipulados, considerando sempre aquelas que têm maior impacto para esse avanço na sua carreira. 

Aqui, é importante fazer essa diferenciação entre os pontos fortes e fracos porque é preciso entender onde há espaço para melhorar e, dessa forma, buscar essa melhora. Uma ideia pode ser até mesmo conversar com gestores para que eles possam te ajudar nessa análise pensando em como suas ações impactam no seu trabalho, na sua equipe, área ou, de forma mais geral, na empresa. 

3 – Avalie como você desenvolverá essas competências 

Quando tiver identificado quais as competências a serem desenvolvidas para alcançar o seu objetivo, é preciso determinar como fará isso. 

A recomendação é estipular alguns desafios que te tirem da sua zona de conforto e o estimule a fazer as mudanças necessárias. Algumas dicas incluem buscar livros ou cursos que contribuam para sua capacitação e formas de desenvolver aquilo que você quer na prática, de preferência em situações realistas e que você irá vivenciar. 

Por exemplo: se o seu objetivo é perder a vergonha de falar em público, então esse é o momento ideal para ministrar uma palestra sobre algum tema que você já domine. Assim, estará confortável com o assunto, mas irá além para falar sobre com desconhecidos. Agora, se você quer alavancar a carreira, por que não pesquisar opções de pós-graduação? 

4 – Defina a duração e estipule metas

É importante pensar em quanto tempo você quer cumprir essa meta. Levará alguns meses? Um ano ou mais? Algumas ações podem ter uma duração mais curta do que outras, por exemplo, um curso de pós-graduação, que tem uma duração média de 6 ou 10 meses.

Além disso, a cada desafio que incluir no seu plano, deve atribuir metas e um prazo para cumpri-los. Dessa forma, você consegue acompanhar o andamento do seu plano e, caso necessário, adaptá-lo para se encaixar melhor na sua rotina. 

Pensar na duração também ajuda a definir se você deseja incluir outras metas ou até mesmo começar outro plano para um objetivo diferente. É uma etapa essencial para que você possa se planejar a longo prazo. 

Como evitar erros no seu plano de desenvolvimento?

Quando falamos de PDI, é normal que muitos erros possam acontecer, mas vários também podem ser evitados. Um deles é definir metas irreais e que são impossíveis de serem superadas, com prazos muito curtos e expectativas incompatíveis. 

Se você precisa dividir seu tempo entre trabalho, estudos, cuidar da casa e, ainda, ter um tempinho para o lazer, se sobrecarregar com metas que duram muitas horas por dia só vai te cansar e não terá nenhum aproveitamento. 

Outra coisa é que é muito importante buscar o autoconhecimento e o autodesenvolvimento para além de você mesmo, com o auxílio de outros profissionais qualificados e cursos. Para um curso de Direito, por exemplo, uma especialização na área de atuação pode fazer toda a diferença, especialmente pelo contato direto com outras pessoas que trabalham com isso e com os professores, que mesclam a base teórica com a prática.

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