Conheça os 6 principais ataques cibernéticos do momento

Durante anos, o Brasil tem sido alvo de ataques cibernéticos e já sofreu mais de 15 bilhões de tentativas, segundo levantamento realizado pelo serviço de inteligência FortiGuard, divulgado na 4ª edição do Fortinet Cibersecurity Summit (FSC19). No ranking dos países mais afetados por cibercrimes, o Brasil é o 5º que mais sofreu com ataques (9,1 milhão de registros), segundo o relatório de Ameaças Cibernéticas da SonicWall, de 2021.

Muitos ataques que são considerados antigos seguem sendo usados e essas invasões ainda se mostram eficazes. Ou seja, é um sinal de que as empresas possuem algumas vulnerabilidades não corrigidas e que deixam de lado o investimento em tecnologias de segurança cibernética.

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Para conseguir vencer a luta contra os cibercriminosos, é necessário entender as principais armadilhas e métodos de ataques. Pensando nisso, trouxemos os tipos de ataques mais frequentes e que são praticados atualmente.

O que são ataques cibernéticos?

Ataques cibernéticos são as tentativas de hackers em danificar e destruir uma rede de sistemas. Isso pode fazer com que dados importantes (e sigilosos) sejam roubados e expostos. Por exemplo, roubo de identidade, extorsão e entre outros dados que podem prejudicar a vida de uma pessoa.

Esses ataques também recebem o nome de cibercrime, crime informático e crime eletrônico, sendo que todos são muito perigosos para os usuários. Existem muitas maneiras de uma rede ser invadida, mas, geralmente, os ataques são bem sutis e silenciosos, o que torna ainda mais difícil a sua identificação.

Pessoas e empresas que sofrem ataques cibernéticos podem ter um prejuízo enorme, pois os dados e informações importantes que estão nas redes empresariais e pessoais são expostas ao mundo. Por isso, é importante entender que essa é uma ameaça grave e que não deve ser ignorada por ninguém.

Conheça os principais ataques cibernéticos do momento

Os cibercrimes podem acontecer de diversas maneiras, podem enganar e até passar despercebidos pelos usuários que caem nesses golpes. Muitas são as formas de ataque, então separamos as mais comuns e que são realizadas no momento. Veja a lista abaixo:

1 – Backdoor

Parecido com o cavalo de troia (trojan), o Backdoor dá ao invasor o acesso ao sistema infectado e permite um controle remoto. Com essas permissões, o cibercriminoso tem o poder de abrir, modificar e deletar arquivos, além de usar programas, instalar softwares perigosos e mandar e-mails em massa.

Mesmo parecendo com o trojan, o Backdoor não significa que seja a mesma coisa. A verdade é que eles possuem funções parecidas para acessar as máquinas, mas outros backdoors puros vêm instalados no sistema ou até em aplicativos.

Como em alguns casos o Backdoor vem instalado pelos próprios desenvolvedores do sistema e dos aplicativos, ele nem sempre é considerado como algo perigoso e até pode ser utilizado por usuários legítimos para atualizações e manutenções. Mas, pode ser nocivos à segurança dos dados e permitir que cibercriminosos acessem sistemas e dados importantes.

2 – Phishing

Dentro da linha de engenharia social, o phishing se aproveita da confiança depositada por um usuário para conseguir acessar e roubar seus dados. Nesse ataque, o cibercriminoso se passa por uma pessoa ou instituição legítima para enganar o usuário. E é por isso que o phishing pode acontecer de formas variadas, desde conversas em aplicativos de mensagens instantâneas como em e-mails falsos. O objetivo desse ataque é sempre roubar informações confidenciais.

3 – Manipulação de URL

Esse ataque é usado por hackers para fazer o servidor divulgar páginas às quais ele não teria autorização para acessar. O usuário só tem acesso a links que são fornecidos pela página do site e, se ele alterar manualmente a URL, pode testar diversas combinações para chegar em um endereço que esconde uma área restrita.

Na manipulação de URL, o hacker também consegue fazer com que o site trate um caso com caracteres não esperados pelo desenvolvedor e, assim, a página vai emitir uma mensagem de erro que, potencialmente, revele informações sigilosas sobre os usuários.

Leia também: O crescimento da área de Cyber Security e a importância de se especializar

4 – Ataque DMA (Direct Memory Access)

Esse ataque acontece direto à memória e é uma função que permite ao hardware da máquina um acesso direto à memória RAM, sem passar pelo processador e acelerando, assim, a taxa de transferência e processamento do computador. O ataque DMA pode ser usado por hackers para acessar a memória RAM, mesmo sem um software específico.

5 – Eavesdropping

Nesse cibercrime, o hacker utiliza diferentes sistemas de e-mail, mensagens e telefonemas, além da internet. Dessa forma, eles conseguem violar a confidencialidade da vítima, roubando dados para usar indevidamente. O criminoso vai espionar, sem mudar as informações, mas vai guardar cada uma delas.

6 – Shoulder surfing

Shoulder surfing (espiar sobre os ombros) não se trata de uma tecnologia ou ferramenta, mas um ato de olhar a tela de um usuário enquanto acessa dados sigilosos. Levando em mente essas práticas e os recursos utilizados, é importante buscar meios de prevenir e proteger os dados da empresa.

E é por isso que o conhecimento é a principal arma para conseguir evitar ataques que prejudiquem pessoas e empresas. Para conseguir entender melhor sobre ataques cibernéticos é indicado cursar cursos de pós em Tecnologia, pois dessa forma é possível obter competências técnicas para ajudar a garantir um ambiente virtual ainda mais seguro.

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