Como as nossas rotinas impactam na qualidade do ar?

Estudos recentes colocam muitas dúvidas sobre a saúde do nosso planeta. Em 2017, Donald Trump, atual presidente dos EUA, tirou o país do acordo climático de Paris, o que preocupou a comunidade internacional. O tratado assinado no fim de 2015 estabelecia que 195 países devem trabalhar em conjunto para que o aquecimento global se mantenha abaixo de 2ºC, e com um limite de 1,5ºC, em comparação aos níveis anteriores à revolução industrial.

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Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de gases de efeito estufa, mas é fato de que eles não estão sozinhos no assunto poluição. Muito mais perto de nós, a cidade de São Paulo tem altos índices de CO2 no ar e desde 2011 os números crescem rapidamente.

De lá para cá, algumas medidas como a redução de velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros visavam desacelerar esse impacto. A conta era simples e funcionava. Com uma velocidade geral menor vimos o efeito num trânsito mais fluido, com uma queda de quase 40% nos acidentes e, além de tudo, com menores níveis de emissão de CO2. Infelizmente, a medida foi derrubada pelo governo municipal da gestão atual (2017-2020), o que nos faz avançar, novamente, na direção errada.

O que nos cabe, então, como cidadãos comuns? Quais das nossas atitudes ainda podem ajudar, de fato, nesse cenário? Os questionamentos são muitos, mas parte da nossa culpa vem de um deslocamento diário e intenso.

O Brasil registra, num geral, sistemas de transporte público ineficientes, mas possibilidades de compra e parcelamento de automóveis um tanto quanto reais. Ao optar pelo conforto de um veículo próprio para chegar ao trabalho, é capaz que você se sinta mais confortável, porém, ao mesmo tempo, muito mais atuante no crescimento de gases do efeito estufa.

As alternativas que podemos tomar no dia a dia

Pequenos atos, justamente por serem solitários, parecem não impactar tanto no resultado final, mas acredite: têm sim. Oferecer carona para colegas, por exemplo, ajuda o trânsito ou o ônibus a desinchar e lança menos poluição na atmosfera.

Segundo a ONG Iniciativa Verde, um veículo 1.0 que roda 100km ao mês é capaz de emitir, em kg, uma média de 87.12 de CO2. Trabalhar remotamente e deixar o veículo na garagem algumas vezes no mês também pode ajudar o meio ambiente, assim como optar pelos transportes sobre trilhos, que apresentam níveis um pouco mais satisfatórios do que os veículos que precisam de diesel.

O aumento da produção de lixo também é algo que preocupa. O modo como aterramos os resíduos não é sustentável e acaba sobrecarregando o local, contaminando o solo e os lençóis freáticos. Uma alternativa para esse método seria a incineração de resíduos, porém como toda combustão completa de materiais orgânicos, a queima passa a ser outra fonte emissora de dióxido de carbono, um dos vilões do aquecimento global.

Entendendo o quadro, conseguimos ver a magnitude do problema no ar também causado pelo lixo na Terra e, mais uma vez podemos fazer algo, mesmo que individualmente: repensar o consumo de cada item. Uma peça de roupa, por exemplo, vale quantas vezes ela puder ser usada.

Se em poucas oportunidades o tecido se deteriorar, você provavelmente vai deixá-la de lado. Comprar coisas com alta durabilidade ainda são a melhor saída para os tempos da consciência ecológica. Além disso, reciclar resíduos orgânicos ou não e descartar corretamente pilhas, baterias e itens eletrônicos também é importante.

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