A pandemia causada pelo COVID-19, ou coronavírus – que também denomina a doença, trata-se de um conjunto de vírus que causam infecções respiratórias. Vista por muitos como uma gripe um pouco mais forte, a doença é perigosa por sua capacidade rápida e fácil de transmissão e, principalmente, pelos danos que pode causar em pessoas com mais de 60 anos de idade, hipertensos, diabéticos, tabagistas e pessoas com problemas respiratórios pré-existentes.
No entanto, tem além da capacidade de transmissão veloz, outro grande inimigo: a desinformação e as chamadas fake news. Por isso selecionamos as principais informações, separadas diretamente do portal especial do Governo Federal brasileiro. Confira!
Transmissão do coronavírus
De acordo com o site do Governo Federal, formas diferentes de transmissão do vírus ainda estão sendo investigadas. Entretanto, já está confirmado que um dos principais meios é a contaminação por gotículas respiratórias ou contato direto com as mucosas (olhos, nariz, boca). Assim, qualquer pessoa que tenha tido contato com a proximidade de um metro de alguém com os sintomas, pode ter sido exposto à infecção.
Fique atento! Gotículas de saliva, espirros, tosse, catarro, contato pessoal próximo como aperto de mãos, abraços ou mesmo contato com objetos que possam ter sido contaminados por quem já está com a doença, pode espalhar o vírus e contaminar cada vez mais pessoas.
Por isso, o isolamento social é a melhor saída para que o vírus não se dissemine. Fique em casa, evitando sair às ruas por motivos não urgentes. Aproveite que a tecnologia é uma grande aliada, uma vez que nos permite atualmente estudar, muitas vezes trabalhar, bem como solicitar produtos de primeira necessidade, comida entre outros itens.
É possível que o período geral de transmissão ocorra apenas enquanto o paciente ainda estiver com os sintomas.
Principais sintomas
O período médio de incubação do COVID-19 é de aproximadamente cinco dias, podendo chegar a 12 dias. Os sintomas principais podem ser:
- Febre alta (acima de 37,5º);
- Tosse seca;
- Dificuldade para respirar ou falta de ar;
- Dor de garganta;
- Coriza contínua;
- Dificuldade para engolir;
- Congestão nasal;
- Dor de cabeça;
- Diarreia;
- Calafrios;
- Manchas avermelhadas na pele;
- Cansaço intenso.
No entanto, vale observar – pela similaridade dos sintomas, se você não está somente com uma gripe. Além disso, é bom saber que não necessariamente o paciente com o coronavírus apresente todos os sintomas acima. Além disso, alguns casos encontrados no mundo quase não apresentaram sintomas da lista acima.
Antes de se desesperar, de qualquer forma, é preciso notar também se você teve contato com pessoas que viajaram recentemente para fora do Brasil ou mesmo que estiveram em aeroportos internacionais recentemente e, logicamente, se esta pessoa não apresenta alguns sintomas.
Como é feito o diagnóstico
A forma que diagnostica um paciente com coronavírus se dá por meio da coleta de materiais respiratórios, sendo necessária que essa coleta seja feita em duas amostras. Essas amostras são encaminhadas aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública e, a partir daí, uma é enviada para o Centro Nacional de Influenza (NIC) e a outra para análise de metagenômica.
O exame que detecta a presença do COVID-19 é o de biologia molecular, para avaliação do RNA viral. Os casos mais graves devem ser encaminhados a um hospital de referência. Para os casos mais leves, recomenda-se o acompanhamento em Atenção Primária de Saúde (APS) e medidas de precaução domiciliar, como não receber visitas, higienizar objetos pessoais, não compartilhar toalhas, roupas de cama, roupas e calçados.
Prevenção: como evitar a contaminação
De acordo com o Ministério da Saúde os brasileiros podem agir em conjunto para que o contágio de mais pessoas não se alastre. Assim, é de extrema importância que todo mundo:
- Lave as mãos com frequência com água e sabão por pelo menos 20 segundos, esfregando todas as partes, inclusive os punhos;
- Fique em casa. E não precisa ser com o coronavírus: pode ser com uma gripe comum, resfriado, alergia ou qualquer outra doença respiratória;
- Cubra a boca e nariz com o antebraço ao espirrar, tossir ou pigarrear, principalmente próximo a outras pessoas;
- Limpe e desinfete com álcool gel objetos de uso frequente, como por exemplo, celulares, carteiras, documentos, entre outros;
- Evite contato das mãos com os olhos, nariz, boca e rosto;
- Use máscaras em caso de necessidade de estar em locais com muitas pessoas ou mesmo precisar circular pelas ruas;
- Tente ficar afastado de pessoas já diagnosticadas com o coronavírus.
Tratamento do coronavírus
Ainda não existe um tratamento específico para o coronavírus humano. Neste caso, repouso, beber bastante água e uso de remédios para dor e febre. Uma determinação da OMS (Organização Mundial da Saúde) atenta para o cuidado com medicamentos que contenham ibuprofeno. Os recomendados são os medicamentos que tenham em sua fórmula paracetamol e/ou dipirona.
Usar um umidificador pode auxiliar no alívio da secura e dor na garganta, além de tosse. Este caso também pode ser resolvido com uma toalha umedecida próxima ao paciente.
História do coronavírus
Apesar de ter sido revelada em dezembro de 2019 (com os primeiros casos descobertos), o coronavírus não é novo: os primeiros coronavírus em humanos foram diagnosticados em 1937, mesmo que somente em 1965 tenha ganhado essa denominação.
O nome foi dado pela similaridade do vírus (vista em um microscópio) com uma coroa. Ao longo da vida é possível que pessoas tenham se infectado com o coronavírus. No entanto, as medidas atuais de prevenção e principalmente o isolamento social podem melhorar e muito as condições suscetíveis ao espalhamento da doença.