Dia internacional da mulher: mulheres importantes dos anos 60 aos anos 80

imagem para ilustrar o texto sobre o Dia Internacional da Mulher

Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, reunimos nomes que são exemplo de garra e conquistas dos anos 60 aos anos 80. As mulheres que marcaram a história, em diferentes períodos, com graça, leveza e perspicácia merecem a nossa homenagem hoje e sempre.

Dia Internacional da Mulher: nomes importantes

Audrey Hepburn

A protagonista de “Bonequinha de Luxo” não teve um passado tão luxuoso assim: filha de mãe holandesa e pai britânico, Audrey Hepburn viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial e precisou se mudar da Holanda para Londres para fugir das batalhas. Com todo o seu talento para atuação, aos 24 anos já tinha na estante uma estatueta do Oscar por seu trabalho em “A Princesa e o Plebeu”.

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Mas foi com o papel inspirado no longa de Truman Capote que ela se consagrou uma das estrelas de maiores sucessos da época. Fugindo da sensualidade de Marilyn Monroe e levando para as telas um estilo clássico, foi um ícone de beleza, atuando em “Cinderela em Paris”, “Charada” e “My Fair Lady”.

Audrey Hepburn colecionou ao longo da sua vida quatro indicações ao Oscar, e faz parte da seleta lista de 17 artistas que reúne um Globo de Ouro, Emmy, Tony e Grammy. A atriz faleceu aos 63 anos, em 1993, vítima de um câncer que começou no apêndice e se espalhou pelo cólon, mas seu estilo e beleza são tidos como perfeição para muitas mulheres atualmente.

Jacqueline Kennedy

Jacqueline Kennedy nasceu em 1929 em Nova York e se tornou popular por ser esposa do 35º presidente dos Estados Unidos, John Kennedy. Jacqueline ganhou notoriedade pela sua inteligência perspicaz e pelo seu amor pela moda parisiense, que rapidamente foi substituído por peças de alta costura americana quando seu marido foi eleito.

Poliglota, Jackie (como ficou conhecida) se destacou na mídia em uma visita do marido à Paris para o encontro com Charles de Gaulle. No momento da visita, os noticiários franceses declararam que John estava somente acompanhando a mulher, devido ao poder que demonstrava nos diálogos e a sua imponência.

Jackie estava ao lado de Kennedy quando ele foi assassinado, o que a levou a ter estresse pós-traumático e procurar viver uma vida mais tranquila, longe dos holofotes, desejo realizado pelo segundo marido, o magnata grego Aristóteles Onassis.

Leila Diniz

Emblemática por sua irreverência e pela luta contra o conservadorismo dos anos 60, Leila Leila Roque Diniz nasceu no dia 25 de março de 1945 em Niterói, Rio de Janeiro. A menina fugiu de casa aos 14 anos para morar com uma tia e logo foi trabalhar como professora do primário para ganhar dinheiro.

Aos 17 anos, Leila conhece o cineasta Domingos de Oliveira, com quem morou junto até 1965. Em seu portfólio de filmes, ela reúne a participação em “O Mundo Alegre de Helô” e “Jogo Perigoso”, mas foi somente no segundo casamento, ao lado de Ruy Guerra, que começou o seu trabalho em novelas. Durante a época de censura de 1969, Leila Diniz abusava dos palavrões e da personalidade forte para ir contra o silenciamento da imprensa. 

Angela Davis

Nascida no estado do Alabama em 26 de janeiro de 1944, Angela Davis sofreu desde cedo com o preconceito racial e se tornou uma adolescente tímida, leitora assídua e estudante exímia. Aos 14 anos, ganhou uma bolsa para estudantes negros sulistas e foi estudar no Greenwich Village, em Nova Iorque, onde entrou em contato com o comunismo e o socialismo teórico marxista, sendo convidada para participar de uma organização comunista de jovens estudantes.

Após muito estudo e dedicação ao grupo, Angela se tornou, em 1960, militante do Partido Comunista dos Estados Unidos, defendendo movimentos negros e feministas, como o Black Power e o Panteras Negras. A ativista ganhou as páginas do jornal em 1975 quando se envolveu em um embate polêmico com o russo Aleksandr Solzhenitsyn, que a acusou de omitir  a condição de presos políticos sob regime comunista.

Em 2008, Angela se aposenta como professora emérita da Universidade da Califórnia e, mesmo assim, continua a palestrar e dar cursos por todo o mundo levando temas culturais para as salas de aula. Em 2019, ela passou a integrar o National Women’s Hall of Fame dos Estados Unidos, uma homenagem apropriada por todo o seu trabalho em prol do feminismo.

Glória Maria

O ícone da televisão brasileira, Glória Maria Matta da Silva nasceu no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, no dia 15 de agosto de 1949. Levada por uma amiga aos estúdios da Rede Globo, Gloria Maria começou sua carreira de estagiária em 1970, sendo efetivada no emprego no mesmo ano.

Em 1971, mostrou todo o seu talento na sua primeira matéria: a cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin. Com desenvoltura e segurança em frente às câmeras, ela cresceu muito rápido na carreira e se tornou âncora do RJTV, jornal da cidade do Rio de Janeiro, mas foi em 1986 que ela deu as caras no Fantástico, programa em que produziu matérias especiais viajando para mais de 100 países.

Durante a sua carreira, Gloria Maria entrevistou ícones importantes do cenário mundial, como Leonardo Di Caprio, Madonna, Michael Jackson, Nicole Kidman e Harrison Ford. Depois de dez anos dessa maratona de produções especiais, ela passou dois anos na Nigéria e Índia fazendo trabalhos voluntários.

Madonna

Madonna Louise Ciccone nasceu em Bay City, Michigan, Estados Unidos, em 16 de agosto de 1958. Órfã, a menina sempre precisou trabalhar para se manter, desde trabalhos como modelo até a garçonete de pequenas lanchonetes. A diva pop dos anos 80 é uma das grandes responsáveis por movimentos sociais da época.

Com temas escandalosos, como a música “Like a Prayer”, proibida de ser tocado no Vaticano, e “Justify my Love”, onde mostra cenas de sadomasoquismo, a cantora ganhou notoriedade no cenário musical em 1982 com o álbum “Like a Virgin”, desafiando a pureza exigida para as mulheres na época.

Hortência

Jogadora de basquete que foi ícone no esporte brasileiro, Hortência de Fátima Marcari nasceu em Potirendaba, em São Paulo, em 23 de setembro de 1959. Apesar de sempre ter sido atlética, Hortência dedicou seu colegial a jogar handebol, mas seu talento para o basquete foi descoberto por uma professora de Educação Física.

A jogadora é conhecida por conseguir o marco de 124 pontos em uma única partida e por ser a maior pontuadora da seleção brasileira com 3.160 pontos marcados ao longo de 127 partidas oficiais. Na sua carreira, ela conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1991 e no Campeonato Mundial de 1994.

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