A educação é um direito de todos, garantido pela constituição brasileira. Por isso, nenhuma criança ou adolescente com deficiência física, intelectual, auditiva ou visual deve ficar fora da sala de aula. Porém, para que esses alunos se sintam acolhidos e possam evoluir em seu aprendizado, também é necessário que cada vez mais profissionais da educação se capacitem para atendê-los e promover a inclusão deles no ambiente escolar.
Neste artigo, explicamos o que é educação especial, como atua um profissional especializado em ensino de pessoas com deficiência e o que você precisa fazer para trabalhar nessa área. Acompanhe a seguir.
O que é Educação Especial?
A educação especial é uma modalidade do ensino com atenção voltada para o atendimento da pessoa com deficiência física, auditiva, visual, intelectual, transtorno do espectro autista ou com altas habilidades/superdotação. Ela deve acontecer nas instituições de ensino regulares, públicas ou privadas, como escolas de educação infantil, ensino fundamental e médio ou em instituições especializadas no atendimento de alunos deficientes.
Também é preciso entender que o ensino especial tem o mesmo objetivo da educação geral. O que muda são as ações direcionadas às especificidades desses estudantes durante o processo educacional. Em um âmbito mais amplo, ela deve orientar a organização de redes de apoio, à formação continuada, a identificação e a utilização de recursos e serviços para atender esses alunos.
O que faz um profissional de Educação Especial com ênfase em Deficiência Física?
O profissional de educação especial trabalha em escolas públicas ou privadas como docente, identificando e avaliando as capacidades intelectuais e cognitivas dos alunos. Ele também deve ser responsável pela elaboração, implementação e avaliação de propostas educacionais que sejam sustentadas nos princípios e conceitos e valores da escola para todos e na prática do ensino inclusivo, também conhecido como Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Ele deve colaborar para que a escola seja um espaço que reconheça e respeite as diferenças dos estudantes. Também deve ser capaz de entender que todos podem aprender, independente de sua etnia, língua, classe social ou estado de saúde. No caso de quem atende pessoas com deficiência física, todas as atribuições devem ser pensadas para atender alunos com alterações completas ou parciais de um ou mais segmentos do corpo, que possam comprometer sua mobilidade, coordenação ou também a fala.
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Mas não é apenas como professor que o profissional que faz uma pós-graduação em educação especial pode atuar. Ele também pode trabalhar com o desenvolvimento de pesquisas. Afinal, os estudos nessa área são cada vez mais importantes para identificar desafios e limitações que atrapalhem o aprendizado dos alunos. Outros locais de atuação desse profissional podem ser hospitais, clínicas de reabilitação, centros comunitários e ONGs.
Como se tornar um educador de alunos com Deficiência Física
Antes de qualquer coisa, é importante destacar algumas habilidades interpessoais essenciais para os profissionais da educação especial, como:
- Paciência;
- Aceitação;
- Compreensão;
- Criatividade;
- Acreditar no potencial dos alunos.
Dito isso, o caminho a ser percorrido para trabalhar nessa área começa com a graduação. Geralmente, os profissionais se formam em cursos de licenciatura, como a Pedagogia. Inclusive, durante a graduação em Pedagogia, os alunos já têm disciplinas voltadas para educação especial e inclusiva, mas para aprofundar os conhecimentos e se tornar um especialista, é necessário se capacitar através de um curso de especialização.
Como é a pós-graduação em Educação Especial com Ênfase em Deficiência Física
Se você já tem um diploma de graduação na área da educação e se interessa por essa área do ensino, cursar a pós-graduação em Educação Especial com Ênfase em Deficiência Física é uma excelente forma de se destacar no mercado. Durante o curso, que tem duração de 6 ou 10 meses no formato EAD, os educadores aprofundam seus conhecimentos sobre ensino inclusivo, com base em teorias e práticas do tema.
Para que a formação dos profissionais seja sólida e possa capacitá-los para promover a educação e inclusão de crianças e adolescentes deficientes físicos, a estrutura do curso tem disciplinas como as seguintes:
- Avaliação e intervenção pedagógica;
- Deficiência física e AEE;
- Legislação e políticas públicas de inclusão e multiculturalidade;
- Neurociências e o processo de aprendizagem;
- Problemas e distúrbios de aprendizagem;
- Psicomotricidade e desenvolvimento motor;
- TGD, altas habilidades, superdotação e AEE;
- Tecnologia assistiva e comunicação alternativa.
Ou seja, é um curso com uma grade curricular muito completa para que os educadores se sintam capacitados para promover o ensino inclusivo assim que finalizarem essa pós-graduação. Concluindo, essa é uma área que oferece muitas oportunidades de trabalho aos educadores, mas é preciso que esses profissionais desenvolvam habilidades interpessoais e façam uma especialização para atender às necessidades de aprendizagem dos alunos com deficiência física. Além de conhecer mais sobre esse curso, veja opções de MBA EAD.